Os afectos são estranhos, comportam-se como entidades exteriores, autónomas, arrebatadas. Fogem do nosso controle, da nossa racionalidade.
Os afectos vivem em nós, obrigando-nos ao esforço hercúleo de viver, por vezes, contrariando-os, combatendo-os. (desesperadamente).
Os afectos são absurdos...
Tão absurdos que qualquer explicação é estupidamente ridícula.
Antónia