Espingalhas-me quando vens do mar. (não perdeste a mania de te sacudir como um cão molhado para cima de mim).
Depois, deitas-te a meu lado a lagartar ao sol.
Devagarinho as nossas respirações acertam-se. O sol acaricia-nos e inunda-nos.
O silêncio instala-se, a preguiça também, (nem o livro me apetece ler). Por vezes adormecemos, lado a lado (quem sabe se a partilhar os mesmos sonhos?).
Ao fim da tarde partimos, para o duche e para o amor.
Jantamos num sítio qualquer. Bebemos vinho, conversamos.
Todos os verões são assim.
Todos os verões sou feliz.
Cristina