sexta-feira

quarta-feira

Nós somos...

... um incomensurável nó górdio. No nosso melhor e no nosso pior.

Ana

quinta-feira

segunda-feira

Lara Li "Telepatia"


Em silêncio... o momento perfeito...

Adeus

Não posso adiar o amor para outro século
não posso
ainda que o grito sufoque na garganta
ainda que o ódio estale e crepite e arda
sob montanhas cinzentas
e montanhas cinzentas

Não posso adiar este abraço ...

que é uma arma de dois gumes
amor e ódio

Não posso adiar
ainda que a noite pese séculos sobre as costas
e a aurora indecisa demore
não posso adiar para outro século a minha vida
nem o meu amor
nem o meu grito de libertação

Não posso adiar o coração

António Ramos Rosa, in "Viagem Através de uma Nebulosa"

 

sexta-feira

Mistérios


“Em cada vida temos uma misteriosa obrigação de reencontrar pelo menos uma dessas Outras Partes. O Amor Maior, que as separou, fica contente com o Amor que as torna a unir.”
– E como posso saber que é a minha Outra Parte? – ela considerava esta pergunta como uma das mais importantes que fizera em toda a sua vida.
Wicca riu. Também já se perguntara a respeito disto, com a mesma ansiedade que aquela menina a sua frente. Era possível conhecer a Outra Parte pelo brilho nos olhos – assim, desde o início dos tempos, as pessoas reconheciam seu verdadeiro amor. A Tradição da Lua tinha um outro processo: um tipo de visão que mostrava um ponto luminoso acima do ombro esquerdo da Outra Parte".

in Brida, Paulo Coelho( copiado do blogue Sutseg)

terça-feira

Rod Stewart - When I Need You (Official Clip) 1996 HQ


She - Charles Aznavour (Notting Hill).avi


Amor que morre

O nosso amor morreu... Quem o diria!
Quem o pensara mesmo ao ver-me tonta,
Ceguinha de te ver, sem ver a conta
Do tempo que passava, que fugia!

Bem estava a sentir que ele morria...
E outro clarão, ao longe, já desponta!
Um engano que morre... e logo aponta
A luz doutra miragem fugidia...

Eu bem sei, meu Amor, que pra viver
São precisos amores, pra morrer,
E são precisos sonhos para partir.

E bem sei, meu Amor, que era preciso
Fazer do amor que parte o claro riso
De outro amor impossível que há-de vir!


                            Florbela Espanca

domingo

Não sei ...

Não sei se te amo (acho que não)  mas... desejo-te!





terça-feira

Equívocos

eu fiquei calada.
tu também.

e do silêncio...


Rita

quinta-feira

Perifescência


“Ficaram os dois a olhar um para o outro, e eis que o estômago de Desdemona começa mais uma vez a dar sinais inquietantes. E para explicar esta sua sensação terei de vos contar uma outra história. Na sua comunicação na convenção da Sociedade Cientifica para o Estudo da Sexualidade, em 1968 (…) o Dr. Luce introduziu o conceito de «perifescência». A palavra em si não significa nada; Luce inventou-a para evitar associações etimológicas. O estado de perifescência, no entanto, é bem conhecido. Designa a primeira febre do vínculo do acasalamento. Provoca tonturas, júbilo, cócegas nas paredes do peito, e uma vontade de trepar a uma varanda através de um cabelo da pessoa amada. A perifescência constitui o primeiro período de inebriamento químico e felicidade conjugal em que a pessoa é capaz de sentir o perfume de uma papoila durante horas a fio. (Segundo Luce, pode durar até dois anos.) Para os antigos, aquilo que Desdemona sentia seria explicado pela influência de Eros. Para os especialistas de hoje, a explicação reside na química do cérebro e na evolução. Seja como for, volto a insistir que para Desdemona a perifescência era como uma vaga de calor que lhe afluía desde o abdómen até ao peito, alastrando como um aluvião de um licor de menta finlandês com mais de 50 graus. “

 

Eugenides, Jefeerey
Middlesex
2002

quarta-feira

o amor são instantes

quando o abraças assim... com a vontade de toda a saudade e a urgência do futuro que temes não ter, amo-te.

só nesse preciso instante, amo-te
só nesse preciso instante, te perdou
só nesse preciso instante somos "nós"


Zita

segunda-feira

histórias sem limites


Há livros, com histórias, que fazem avivar as nossas memórias mais íntimas.


Não tivessem sido escritas por gente de outras paragens e diria que algum de nós dois tinha rompido o pacto e partilhado a nossa história.

Foi um privilégio vivê-la, mas foi em consciência que escolhi partir…embora passando a viver no desassossego de ter uma vida esvaziada sem ti…

14 anos depois, não consigo esquecer cada um dos segundo que passámos juntos, nem o frémito da emoção de estar contigo sempre no limite de nós.


Maria

Suspiro...

terça-feira

2013

chegou.... em pontas, para não me acordar...
eu, calei o choro e fingi que dormia para não ter sequer que o cumprimentar...