quinta-feira

Sincronicidade Afectiva

A,
como fica fácil partilhar contigo sentires...que com outros demoram meses a serem expressos ou nem sequer se conseguem exprimir... nem partilhar.
Talvez porque me sinta ouvida... tal como te apercebes que também te oiço!
Sincronicidade afectiva, amorosamente doce... ou docemente amorosa...?
Sim, há coisas que não me escapam... tens razão.... como acho que não escapam a nenhuma mulher...Mas como nada acontece por acaso...veremos porque as nossas vidas se cruzaram...
Deixemo-nos surpreender pela Vida...Adoro surpresas!
E coincidências...tu sabes!
Beijo-te...

Helena

Obrigada Maria Helena, por mais uma vez ter aceite o meu desafio da partilhar aqui as suas emoções. :)
Xanuca B

quarta-feira

Fêmeas

As fêmeas quando estão com cio, lêem odores, sabores, movimentos, na procura incessante de um sinal do seu macho, e avançam provocando.
Depois, saciadas, resfolegam de prazer e voltam-se para dentro de si, concentrando-se na cria que vão parir.

Embora na sua essência o processo seja um tudo nada semelhante, as mulheres são seres culturais o que torna todo o processo muito mais complexo.

As mulheres quando querem um homem estão atentas a todos os sinais, lêem nas entrelinhas, adivinham os seus tempos, os seus gestos e desejos, mas raramente avançam, porque querem mais do que um macho que lhes dê o prazer da cópula e lhes faça um filho, estupidamente, o que as mulheres querem é um homem para amar.

E os homens têm sempre medo de ser amados, fogem quais animais feridos...
Beatriz

terça-feira

Devir

Não suporto mais os teus tiques e xeliques.
Não vou mais sustentar a falácia que crias em torno de ti, em te assumires perante o mundo como o senhor simpatia e na intimidade seres um neurótico descontrolado.
Não te suporte as birras infantis, os gritos, as portas que batem, nem os saltaricos de princesa doida e lunática.
És estupidamente avaro, no dinheiro, na vida e nos afectos. Não consegues perceber que a harmonia e o prazer não tem preço. O teu único interesse é ostentar apenas perante os teus o teu parco sucesso, que para ti se mede unicamente em dinheiro, no banco.
Lamento que não reconheças que o teu património é o que aprendes, o que ris, o que sentes, o prazer que dás e que podes ter.
Cada instante em que após o teu horário de trabalho continuas a trabalhar em detrimento de nós, morres um bocadinho, cada gargalhada que não compreendes ficas mais pobre, cada abraço que negas nunca o recuperarás, cada aspreza na voz há-de converter-se em fel um dia, cada cêntimo que poupas nunca te servirá para nada (ou talvez o teu extracto bancário mensal te provoque uma leve erecção cada vez que o consultas) porque não o vais usufruir à espera da desgraça que há-de vir.
Tenho pena de ti e estou cansada, durante todos estes anos não quiseste aprender nada comigo, não descobris-te o prazer de dar, de rir, de brincar, de partilhar nem quiseste perceber como a vida flui. Flui sempre, constantemente num eterno retorno, de bem, de bens. Mas para tal temos que ter espaço nela para que as coisas boas possam vir até nós, assim é necessário deitar fora o que nos oprime, dar aquilo que temos demais, libertarmo-nos para novos devires…

Acho que o meu tempo está a chegar, tenho que criar espaço na minha vida para que entre algo novo e bom.

Mariana

Os Normais

Existem pessoas que pela sua normalidade são uma lufada de ar fresco na nossa vida. A sua simplicidade é tranquilizadora, quase comovente. Com elas a conversa é fácil, fluída, as confidência são banalizadas, os sofrimentos reduzem-se à sua insignificância temporária, os afectos são límpidos, tudo é absurdamente são.


Afinal ainda existem homens normais, daqueles que não procuram nada e não temem nada.
Não sei é se terão lugar na minha vida...

Sandra