Espaço sem tempo e sem rumo. Puro exercício de escrita no prazer de contar histórias de amores perfeitos, ou talvez não ...
quarta-feira
quinta-feira
Perdas
Percorro com a ponta dos dedos os recortes das fotos do álbum bordado, com mil cuidados, pela minha mãe, numa aula de lavores.
Reencontro sorrisos (muitos), choros, birras, fatos de sevilhana e de nazarena e múltiplas árvores de natal artificiais.
Reencontro aqueles que partiram e os que nunca estiveram, sorrio com as palhaçadas da juventude, enternecem-me as fotos dos amigos que nunca mais vi.
E olho para ti, que me fizeste chegar a locais nunca sonhados e depois me deixas-te cair.
Paula
domingo
quarta-feira
Amo-te
Amo-te, quanto te vejo pôr a minha roupa na máquina.
Amo-te, quanto tentas organizar a desordem da minha vida.
Amo-te, quando arrumas as minhas caixas de revistas de moda.
Amo-te, quando me tentas lavar a alma e me limpas as lágrimas.
Desejo-te, quando me esfregas o corpo com lavanda.
Perco-me, quando mergulho em ti.
Mónica
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